Logística no e-commerce: como o frete interfere no desempenho da sua loja virtual
A logística no e-commerce desempenha papel fundamental para o sucesso de uma loja virtual.
Setor que abrange vários aspectos do funcionamento de um comércio eletrônico, muitos varejistas ainda falham e têm prejuízo devido a má gestão de suas operações.
Importância da logística no e-commerce
A logística no e-commerce é responsável pela gestão e operação de uma série de pontos vitais, como: entrada de produtos, armazenagem, distribuição, transporte, entre outros.
Dentro das principais tarefas executadas pelo setor, podemos citar:
- recepção e conferência de produtos;
- estocagem;
- separação de produtos para preparação dos pedidos (picking);
- embalagem (packing);
- envio de pedidos para transportadora;
- rastreamento de encomendas;
- controle de entrega.
Basicamente, toda loja virtual, independente do seu tamanho e segmento, precisa ter um planejamento logístico bem definido para garantir o funcionamento e eficiência do seu negócio.
De acordo com dados da ABComm reunidos na pesquisa “Logística no E-commerce”, em 2017 o comércio eletrônico movimentou R$ 59,9 bilhões, um aumento de 12% na comparação com o ano anterior.
Em 2018, números divulgados pela E-Consulting apontam que o e-commerce brasileiro deverá faturar R$ 77,5 bilhões, um aumento de 20,9% em relação ao ano passado.
Porém, apesar do contínuo crescimento, a pesquisa também alerta para uma grande dificuldade do setor: os gargalos logísticos.
Logística no e-commerce: gestão de frete
A mesma pesquisa da ABComm citada anteriormente apresentou dados sobre os principais gargalos do setor logístico.
De acordo com os participantes do estudo, o transporte de mercadorias (frete) responde por 58% dos gastos, seguidos pela armazenagem (21,5%) e manuseio (20,5%).
Ponto chave da logística no e-commerce, a gestão de frete corresponde aos esforços voltados para o planejamento da armazenagem, circulação e distribuição de produtos.
O objetivo principal dessa área é realizar a entrega de produtos com o menor prazo e custo possível.
O grande problema é que, segundo a pesquisa, o inverso está acontecendo: o prazo de entrega aumentou e os custos também.
Para São Paulo, por exemplo, o prazo subiu de 3 para 4 dias. Em Brasília, a média saiu de 5 dias, em 2013, para 7 dias, em 2017; na Região Nordeste, em Recife, de 6 para 10 dias; em Porto Alegre, na Região Sul, de 4 para 6 dias.
E se parece ruim, a situação de Estados mais afastados dos grandes centros é ainda pior. Se o seu cliente estiver em Manaus, por exemplo, a média de prazo para que ele receba seu produto é de duas semanas.
Ou seja, há um contrassenso na situação vivida pelas empresas do país: o aspecto mais caro da logística é, também, o de menor qualidade.
O principal motivo para isso acontecer se deve ao fato que a grande maioria das lojas online de pequeno e médio porte não dão a devida importância ao processo de distribuição e transporte de encomendas.
Entre as principais queixas do consumidor estão poucas opções de envio e formas de pagamento.
De acordo com outra pesquisa da ABCOMM, até quatro anos atrás mais de 90% das lojas de comércio eletrônico dependiam apenas dos Correios e apenas 35% utilizam transportadoras.
Em 2013, 93% das empresas utilizavam os serviços dos Correios, número que caiu para 80,9% em 2017. Por outro lado, houve grande incremento de transportadoras privadas, que saltaram de 35% para 52,8%, enquanto o uso de frotas próprias se manteve estável.
Com todos os problemas que a estatal vem enfrentando nos últimos anos, depender apenas dessa opção pode causar transtorno para empresa e clientes.
Correios em crise
Enfrentando séria crise financeira, nos últimos meses os Correios passaram por duas greves de funcionários que causaram grande transtorno e atraso na entrega de pedidos.
Além disso, recentemente a estatal divulgou tabela com reajuste nos valores das tarifas sobre serviços de encomendas, o que causou grande rebuliço no mercado e revolta de marketplaces de peso como o Mercado Livre.
Tudo isso piorou a imagem que muitas pessoas já têm dos serviços prestados pelos Correios.
Quase 44% das empresas considera hoje os serviços executados pela companhia ruins ou péssimos, enquanto, em 2015, esse índice era 24%.
Entre as principais reclamações, as mais citadas são:
- atraso nas entregas;
- extravios;
- preços abusivos;
- descaso;
- filas;
- má qualidade de atendimento.
Para melhorar os serviços prestados e assegurar a eficiência da logística no e-commerce, é preciso buscar uma estratégia equilibrada de envio de encomendas.
Delivery365: solução em frete para e-commerce
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