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Logística no e-commerce: como o frete interfere no desempenho da sua loja virtual

A logística no e-commerce desempenha papel fundamental para o sucesso de uma loja virtual.

Setor que abrange vários aspectos do funcionamento de um comércio eletrônico, muitos varejistas ainda falham e têm prejuízo devido a má gestão de suas operações.

Logística no e-commerce: como o frete interfere no desempenho da sua loja virtual

Importância da logística no e-commerce

A logística no e-commerce é responsável pela gestão e operação de uma série de pontos vitais, como: entrada de produtos, armazenagem, distribuição, transporte, entre outros.

Dentro das principais tarefas executadas pelo setor, podemos citar:

  • recepção e conferência de produtos;
  • estocagem;
  • separação de produtos para preparação dos pedidos (picking);
  • embalagem (packing);
  • envio de pedidos para transportadora;
  • rastreamento de encomendas;
  • controle de entrega.

Basicamente, toda loja virtual, independente do seu tamanho e segmento, precisa ter um planejamento logístico bem definido para garantir o funcionamento e eficiência do seu negócio.

Logística no e-commerce: gestão de frete

De acordo com dados da ABComm reunidos na pesquisa “Logística no E-commerce”, o frete continua sendo o maior responsável pelos custos logísticos no e-commerce, com 65,9%.

A participação desse custo cresceu em relação a 2017, frente ao aumento frequente nas tabelas dos Correios e nos custos diretos das transportadoras (combustível, seguro e mão-de-obra).

Ponto chave da logística no e-commerce, a gestão de frete corresponde aos esforços voltados para o planejamento da armazenagem, circulação e distribuição de produtos.

O objetivo principal dessa área é realizar a entrega de produtos com o menor prazo e custo possível.

O grande problema é que, segundo a pesquisa, o inverso está acontecendo: o prazo de entrega aumentou e os custos também.

Para São Paulo, por exemplo, o prazo subiu de 3 para 4 dias. Em Brasília, a média saiu de 5 dias, em 2013, para 7 dias, em 2017; na Região Nordeste, em Recife, de 6 para 10 dias; em Porto Alegre, na Região Sul, de 4 para 6 dias.

E se parece ruim, a situação de Estados mais afastados dos grandes centros é ainda pior. Se o seu cliente estiver em Manaus, por exemplo, a média de prazo para que ele receba seu produto é de duas semanas.

Ou seja, há um contrassenso na situação vivida pelas empresas do país: o aspecto mais caro da logística é, também, o de menor qualidade.

O principal motivo para isso acontecer se deve ao fato que a grande maioria das lojas online de pequeno e médio porte não dão a devida importância ao processo de distribuição e transporte de encomendas.

Entre as principais queixas do consumidor estão poucas opções de envio e formas de pagamento.

De acordo com outra pesquisa da ABCOMM, até quatro anos atrás mais de 90% das lojas de comércio eletrônico dependiam apenas dos Correios e apenas 35% utilizam transportadoras.

Em 2013, 93% das empresas utilizavam os serviços dos Correios, número que caiu para 80,9% em 2017. Por outro lado, houve grande incremento de transportadoras privadas, que saltaram de 35% para 52,8%, enquanto o uso de frotas próprias se manteve estável.

Com todos os problemas que a estatal vem enfrentando nos últimos anos, depender apenas dessa opção pode causar transtorno para empresa e clientes.

Correios em crise

Enfrentando séria crise financeira, os Correios passaram por greves de funcionários que causaram grande transtorno e atraso na entrega de pedidos.

Além disso, recentemente a estatal divulgou tabela com reajuste nos valores das tarifas sobre serviços de encomendas, o que causou grande rebuliço no mercado e revolta de marketplaces de peso como o Mercado Livre.

Tudo isso piorou a imagem que muitas pessoas já têm dos serviços prestados pelos Correios.

Quando perguntados sobre o nível de serviços, a satisfação dos lojistas virtuais brasileiros com os Correios continua baixa. Quase um terço dos entrevistados (30,9%) considera os serviços péssimos ou ruins.

Entre as principais reclamações, as mais citadas são:

  • atraso nas entregas;
  • extravios;
  • preços abusivos;
  • descaso;
  • filas;
  • má qualidade de atendimento.

Para melhorar os serviços prestados e assegurar a eficiência da logística no e-commerce, é preciso buscar uma estratégia equilibrada de envio de encomendas.

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