5 Tendências no comércio eletrônico para 2021
Segundo especialistas, 2020 impulsionou o comércio eletrônico em cerca de 5 anos. Com uma mudança tão dramática em um setor, ocorre uma mudança nas tendências, nos hábitos de compra e muito mais.
Vamos falar sobre 5 tendências no comércio eletrônico para 2021 e como sua loja online deve se preparar.
Tendências no comércio eletrônico: o que esperar em 2021
As vendas no comércio eletrônico cresceram mais de 30% em 2020, impulsionadas pela demanda sem precedentes causada pela pandemia global do novo coronavírus.
Como os pedidos para ficar em casa mudaram de semanas para meses, muitos consumidores foram forçados a se adaptar às compras online, o que gerou um enorme crescimento no setor.
Do aumento das vendas à novas oportunidades em nichos anteriormente inexplorados, neste ano que se aproxima, o e-commerce continuará avançando de maneiras que, antes da pandemia, teriam parecido uma ideia longínqua.
Abaixo, listamos cinco tendências no comércio eletrônico para este ano.
1. Acirrada competição de publicidade digital
Embora o mercado de comércio eletrônico tenha se expandido devido à pandemia, o mesmo aconteceu com a concorrência. Por isso, profissionais de marketing capazes de trazer inovação para o conteúdo publicitário colherão recompensas cada vez maiores.
Além disso, o conteúdo digital tem se tornado cada vez mais importante e as empresas vêm fazendo investimentos maiores nessa categoria. Isso já era realidade antes da pandemia, mas o coronavírus acelerou significativamente esse investimento.
Os grandes varejistas que não adaptaram seu modelo de negócios para tirar o máximo proveito da publicidade online antes da pandemia fecharam as portas ou aprenderam uma lição muito difícil.
Em 2021, o comércio eletrônico se tornará uma prioridade maior na agenda de todas as empresas, o que aumentará a “corrida armamentista” por conteúdo digital.
2. Compras sociais
Com o crescimento das compras online, muitas empresas de tecnologia adaptaram suas estratégias e se voltaram para o mercado de comércio eletrônico. Algumas delas são o Instagram e o YouTube.
O Instagram, por exemplo, anunciou novos recursos para apoiar as empresas que usam sua plataforma, incluindo um adesivo de suporte para PMEs nos stories, cartões-presente e muito mais.
A rede social serve como principal canal de venda para centenas de pequenos empresários. Por essa razão, a empresa controladora do Instagram, o Facebook, lançou o Facebook Shops no início deste ano, onde as empresas podem criar uma loja online na plataforma gratuitamente. Isso também significa que os empresários podem se conectar com os clientes por meio do WhatsApp, Messenger e Instagram Direct para responder a perguntas de clientes e oferecer suporte.
Da mesma forma, o YouTube, propriedade do Google, está agitando a indústria de comércio eletrônico ao introduzir anúncios de vídeo compráveis em sua plataforma. Alguns sugerem que este é um movimento para competir com a gigante do comércio eletrônico Amazon, já que a maioria dos consumidores, ao pesquisar sobre um produto, usará o YouTube para ver análises e reviews.
Graças a essas inovações, os consumidores poderão comprar itens diretamente de qualquer canal social em que estejam navegando. Além de facilitar a vida do cliente, isso é ótimo para empresas que utilizam redes sociais para expandir seus negócios.
3. Foco na sustentabilidade
Este ano vimos grandes empresas tomarem medidas para aumentar seu foco na sustentabilidade, já que os consumidores agora se preocupam mais com a responsabilidade social da empresa.
Pesquisas mostram que 87% das pessoas comprariam um produto com benefício socioambiental se tivessem a oportunidade e 88% seriam mais leais a uma empresa que apóia questões sociais ou ambientais.
Se você ainda não adotou essas práticas em seu negócio, um bom lugar para começar é examinando sua embalagem. Existe alguma maneira de torná-la mais sustentável e ecologicamente correta?
A geração mais jovem, principalmente a geração Z, tende a procurar empresas que tenham boa sustentabilidade e que apoiem essa causa. Acreditamos que esse será mais um foco em 2021, com uma mudança nos hábitos de consumo e gastos.
Dados do eMarketer, Euromonitor e SAP mostram que o consumismo consciente continuará a influenciar o comércio eletrônico e a indústria de varejo. Uma edição do Sourcing Journal aponta o seguinte:
“O relatório Tendências de 2019 da eMarketer descobriu que 48% dos consumidores que se identificam como “ecologicamente conscientes” lêem sobre roupas e sapatos em que estão interessados para entender o impacto ambiental que causam. Quase dois terços (61%) dos millennials (idades de 22 a 36) dizem que vão pagar por produtos criados com esse impacto em mente, um pouco à frente dos 58% da geração Z (idades de 16 a 21) que estão igualmente dispostos a gastar mais dinheiro em bens que não destruirão a Terra”.
4. Aumento da demanda em nichos domésticos
Embora o distanciamento social possa chegar ao fim em um futuro próximo, o impacto psicológico da pandemia sobre os consumidores em todo o mundo será permanente.
Isso apresenta diversas novas oportunidades para empreendedores inovadores. Os nichos de comércio eletrônico que historicamente tiveram baixa tração podem agora se tornar campos lucrativos.
Produtos de higiene e saneamento que nunca foram prioridades da maioria das pessoas que têm o hábito de comprar online, assim como medicamentos, deram um salto em popularidade, e não ficaríamos surpresos se clubes de assinatura focados nesses nichos começassem a aparecer.
O mesmo acontece com produtos de entretenimento, decoração, e vários outros itens para o lar e para diversão dentro de casa, trazidos à tona pela pandemia.
No próximo ano, como em qualquer grande interrupção, as empresas enfrentarão obstáculos e oportunidades. Os participantes proativos aproveitarão o dia, enquanto as empresas que permanecerem complacentes serão deixadas para trás.
5. Compras Omnichannel
Por último, com o pivô acentuado na forma como as pessoas compravam em 2020, as empresas maiores estão colocando mais foco nas compras omnichannel (multicanal).
Em uma explicação resumida, o varejo omnichannel é essencialmente criar e manter uma presença em vários canais e plataformas. Por exemplo, uma loja física, móvel, mídia social etc., permitindo que seus clientes interajam e se envolvam com sua empresa em todos os canais, garantindo uma experiência de atendimento e compra uniforme.
Os consumidores estão mais propensos a adquirir produtos em canais diferenciados em sua jornada de compra, das mídias sociais às lojas online. Outros meios incluem anúncios, Google Shopping, mídia impressa e boca a boca.
Atualmente, se diz que um cliente precisará de cerca de 7 pontos de contato com a empresa antes de fazer uma compra, portanto, quanto mais lugares sua marca estiver, maior será a probabilidade de você fazer uma venda.
É por isso que o marketing omnichannel é uma ferramenta poderosa da qual empresas maiores já estão aproveitando, e empresas menores e varejistas independentes devem fazer o mesmo.
Tenha um e-commerce de sucesso em 2021
O ano que passou deixou marcas e afetou profundamente os hábitos de vida e consumo da população.
Sem dúvidas nenhuma, o comércio eletrônico foi um dos segmentos mais impactados e as mudanças que começaram a ser vistas ainda em 2020, vão ser sentidas com ainda mais força em 2021, com a consolidação das tendências apontadas.
Para não ficar para trás, donos de e-commerce precisam estar atentos a essas mudanças, ajustando suas políticas e modos de atuação.
A concorrência promete ser ainda mais acirrada, por isso o compromisso com a qualidade do serviço prestado e da experiência do cliente deve ser maior do que nunca.
O foco no atendimento de pedidos e na entrega rápida e segura é prioridade, por isso, fique atento à logística.
Especializada em e-commerce, a Delivery365 atua há mais de 20 anos na área de logística, entrega e coleta de encomendas para e-commerce, atendendo todo território nacional.
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