Faturamento das PMEs ganha destaque na Black Friday 2021
Com faturamento de R$ 122 milhões, valor 31% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (R$ 93,4 milhões), as PMEs são destaque na Black Friday 2021.
Segundo dados da Nuvemshop, enquanto o comércio varejista apresentou crescimento tímido, as pequenas e médias empresas terminaram a semana de ações promocionais com crescimento superior ao do mercado.
PMEs: faturamento sobe na Black Friday 2021
O período de maior movimento no varejo online do ano, que compreende os dias entre a Black Friday e a Cyber Monday, mostrou um resultado bastante positivo para as pequenas e médias empresas.
No total, de terça (porque muitas empresas começam suas ações promocionais antes da data oficial) a segunda, as PMEs venderam 2 milhões de produtos, quantidade 18% superior ao volume do mesmo período do ano passado.
Os estados brasileiros que registraram os maiores faturamentos na Black Friday foram: São Paulo (R$ 64,4 milhões), Minas Gerais (R$ 12,6 milhões), Rio de Janeiro (R$ 8 milhões), Ceará (R$ 5,8 milhões) e Santa Catarina (R$ 5,5 milhões).
Apenas na Cyber Monday, o faturamento total das PMEs no e-commerce foi de R$ 15,4 milhões, valor 22% acima do faturamento da Cyber Monday em 2020.
As cinco categorias que mais faturaram neste ano foram: Moda (R$ 58,4 milhões), Saúde & Beleza (R$ 8 milhões), Casa & Jardim (R$ 4,8 milhões), Eletrônicos (R$ 3,6 milhões) e Brinquedos (R$ 3,56 milhões).
A Nuvemshop também constatou que o ticket médio foi de R$ 217 para R$ 244, um aumento de 12%, variação superior à inflação que está em alta neste ano.
“Os resultados da Black Friday deste ano indicam que, a despeito do cenário econômico atual, os pequenos e médios empreendedores conseguiram crescer acima do mercado. Para essas empresas, sabemos que a data tem uma grande importância para o faturamento do final de ano e a manutenção do desempenho das lojas virtuais no período. Por isso, observamos que a Black Friday 2021 começou mais cedo, com ações promocionais fortes desde a primeira semana do mês”, afirma Alejandro Vázquez, CCO e cofundador da Nuvemshop.
Já no varejo físico o cenário é outro. As vendas marcaram queda de 1,8% durante o final de semana de Black Friday em comparação com o ano anterior, segundo o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian.
De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “O alto nível de desemprego e o encarecimento da taxa Selic e de uma grande variedade de produtos, fruto da inflação, continuam abalando a disposição de compra das pessoas, que precisam se precaver e investir somente em itens que são fundamentais, reduzindo a compra de supérfluos. Além disso, precisamos levar em consideração o novo modelo de consumo que acontece, principalmente, na internet. Outro fator que reduz ainda mais as vendas presenciais do varejo no país”.
Meios de pagamento e logística mais adotados na Black Friday
O uso dos cartões, aplicativos e outros tipos de compras não presenciais teve alta de cerca de 30% no período. As novas tendências de consumo ganharam evidência na pandemia, com forte estímulo às vendas online. Pagamentos não presenciais representam hoje cerca de 35% de todos os gastos realizados com o cartão de crédito.
Os meios de pagamento escolhidos também retratam a situação econômica dos brasileiros neste ano.
Embora o ticket médio das compras seja 12% maior, os consumidores pagaram em parcelas: 47% das compras foram pagas em 2 parcelas ou mais, enquanto no ano passado apenas 31% das compras não foram à vista. Consequentemente, o meio de pagamento mais utilizado nesta edição foi o cartão de crédito, responsável por mais da metade das transações das PMEs no e-commerce.
“Diante do cenário atual, com alta inflação, é natural que as compras acabem pesando mais no bolso do consumidor. Isso se reflete nas escolhas feitas, principalmente em relação ao pagamento. Os brasileiros recorreram às compras parceladas neste ano e o valor final do carrinho esteve um pouco maior, resultado da inflação e também da aposta nas compras da Black Friday para aproveitar descontos”, explica Guilherme Pedroso, country manager da Nuvemshop no Brasil.
Neste ano, também houve uma boa adoção do Pix, que foi a opção de pagamento de 8% das vendas online de PMEs, enquanto as vendas por boleto foram de apenas 5% e o cartão de débito foi responsável por apenas 0,5% das transações.
Ainda segundo a Nuvemshop, a digitalização das opções de envio também ajuda a impulsionar as vendas: 70% dos pedidos foram enviados por empresas de logística, enquanto só 30% dos pedidos foram enviados pelos Correios.
PMEs têm um mercado promissor no e-commerce
Nos últimos anos, o número de mercados online por meio do comércio eletrônico aumentou e teve um impacto positivo nas PMEs.
Ao adotar o e-commerce, os pequenos comerciantes ganham vantagens significativas, como aumento de receitas e margens, maior alcance de mercado, acesso a novos mercados, economia em gastos com marketing, aquisição de clientes e melhor experiência do cliente.
Para que as pequenas e médias empresas tenham sucesso online, elas precisam garantir fluidez em toda a cadeia de suprimentos. Isso significa, mais do que apenas criar uma loja virtual, ter itens de estoque prontos para serem enviados assim que o cliente fizer um pedido.
Métodos de pagamento precisam ser configurados e parceria com empresas de frete e transporte para garantir entregas em tempo hábil precisam ser feitas.
Em última análise, o teste para uma PME no comércio eletrônico é a capacidade da empresa de entregar produtos de qualidade, de forma rápida e eficiente, em qualquer lugar que seus clientes estejam.
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