Ressaca Black Friday: como foi o maior evento de compras do ano
A Black Friday 2018 mal acabou e já saíram os primeiros dados que mostram como foram as vendas nessa data tão aguardada por varejistas e consumidores.
Pré Black Friday: impaciência e pressa em garantir os melhores preços
A quinta-feira (dia 22) que antecedeu o grande evento, foi marcada por um número expressivo de usuários online impacientes e prontos para achar as melhores ofertas e fechar negócio.
Segundo dados da Ebit/Nielsen, apenas entre às 19h e 20h de quinta, o e-commerce já havia faturado R$ 435,4 milhões, número maior que as 24 horas da quinta-feira de 2017, no qual chegou a R$ 428,5 milhões.
“A véspera foi acima da expectativa do mercado, o que mostra que o consumidor já entendeu que a quinta-feira à noite já é Black Friday”, disse a líder comercial para Ebit|Nielsen, Ana Szasz.
No total, foram R$ 608,7 milhões de faturamento, alta de 42%, e 1,18 milhões de pedidos, o que indica crescimento de 33%.
Esse comportamento do consumidor já havia sido observado nas edições anteriores da Black Friday no país, fazendo com que grande parte das lojas virtuais e demais empresas antecipem o início do período de ofertas para não perder essa clientela.
Já é comum entre grandes e-commerces a estratégia de começar com descontos progressivos durante todo o mês de novembro, o que deu origem ao chamado Black November.
Isso tudo cria expectativa e aumenta o frenesi e ímpeto de compra do consumidor, que na quinta-feira já aguarda ansiosamente com a lista de compras em mãos.
No dia 22, o consumidor preferiu começar comprando produtos de menor valor agregado, o que indicou tíquete médio de R$ 343 às 6h.
Durante o dia, o número foi crescendo conforme divulgação das ofertas de produtos como “Eletrodomésticos”, “Eletrônicos” e “Celulares” que fizeram o tíquete médio subir para R$ 537 às 12h e para R$ 638 às 22h.
Confira abaixo as categorias mais vendidas em share de pedidos e share financeiro, bem como os picos de pedidos no mobile:
Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/
O dia se encerrou na média de R$ 515, que se dá uma variação nominal de 6% em relação a 2017.
Black Friday: uma sexta de recordes
Superando a expectativa da Ebit|Nielsen, que previa alta de 15% no faturamento, as vendas no e-commerce atingiram 2,6 bilhões de reais, alta de 23% em relação a 2017.
Mantendo o comportamento eufórico observado na quinta-feira, nas compras mobile, o pico de vendas foi registrado entre 6h e 7h.
De acordo com Ana Szasz, o consumidor estava ansioso e não quis esperar até o final do dia para fazer as primeiras compras.
“O varejo também seguiu esse comportamento. Alguns varejistas fizeram um esquenta no período da tarde de ontem e viraram suas homes a noite, dando início as suas promoções de Black Friday”, disse.
O número de pedidos cresceu 13%, para 4,27 milhões, enquanto o tíquete médio expandiu 8%, a 608 reais.
O indicador de consumidores únicos (que fez ao menos uma compra online) cresceu 9% em relação ao ano anterior, chegando a R$ 2,41 milhões.
Black Friday 2018: produtos mais vendidos e perfil do consumidor
Na sexta-feira os consumidores deram preferência a compra de produtos de tíquete médio mais elevado, como smartphones, itens de linha branca e TVs.
De acordo com dados do portal Black Friday Sale, o tamanho médio da cesta de compras do consumidor costuma representar um maior aumento na categoria “celulares e eletrônicos”, 73% maior em comparação com as sextas-feiras comuns.
Na sequência ficam os livros, filmes, músicas e jogos, com 32% de aumento, e moda e acessórios com 10% de crescimento.
As mulheres ainda dominam as compras online, representando 56,5% dos consumidores.
Além disso, a faixa etária com mais compradores é a de 25 a 35 anos, seguida das pessoas com 18 a 24 anos e 35 a 44.
Preços menores continuam sendo o maior atrativo para as compras na Black Friday.
Segundo análise apresentada pela IAB Brasil, dentre os motivadores de compra, 84% das pessoas entrevistadas citam preço bem abaixo do normal e 36% referem-se a frete barato.
Fonte: Pesquisa OLX + Netquest
A mesma pesquisa ainda revela que, para o consumidor, a Black Friday é a sazonalidade mais propícia para fazer compras, sendo que 52% dos entrevistados pretendem realizar compra planejada e 48% esperam realizar compras de oportunidade.
Fonte: Pesquisa OLX + Netquest
Outro dado interessante, é que independentemente de faixa etária, gênero ou classe econômica, mais de 70% do público já passou a se planejar para comprar por meio digital.
Black Friday 2018: ainda não acabou!
Mesmo após o fim da sexta-feira, dia oficial do evento, as ofertas de Black Friday costumam continuar por todo final de semana, até a Cyber Monday.
Comerciantes aproveitam a oportunidade para queimar estoques e alcançar quem não teve tempo de comprar durante a sexta.
Além disso, mesmo que os descontos se encerrem no site, as lojas virtuais ainda estão a todo vapor para dar conta do envio dos pedidos.
Essa é a hora que a equipe de logística mais trabalha, pois com o aumento considerável das vendas também vem um grande aumento de trabalho.
É necessário fazer com que o produto chegue a casa do consumidor dentro do prazo anunciado para evitar reclamações e até prejuízos pós Black Friday.
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